quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

To be or not to be

Abandonei o curso de medicina logo ao início. A bioquímica tirava-me do sério, com aquelas veias desenhadas, o meu estômago começava a dar voltas e não fui capaz. Isso antes de ter sido levada à morgue e de me terem posto um olho na bata! A maior nota que tive foi “pi” (3,1416).
A partir do abandono, fui parar à uma psicóloga que me submeteu a uns quantos testes psicotécnicos. Resultados: em primeiro lugar: engenharia; em segundo: música; e em terceiro lugar: economia. Imagino que engenharia pela facilidade que tenho em fazer contas. A música, pelo desenvolvimento do sentido da audição depois de tantos anos de ballet clássico. A economia ... enfim, porque mistura o social com os números e dá para qualquer pessoa. A economia é como o zodíaco...qualquer previsão generalista pode bater certo. Fui pelo caminho mais fácil: o da economia, claro. Gostei do curso, mas se soubesse o que sei hoje teria ido para o jornalismo, porque gosto de comunicar, gosto de ouvir e de escrever. Muito provavelmente seria jornalista de guerra e daria voltas e voltas pelo mundo a fora. Quem sabe se numa próxima vida?

Sem comentários: