sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Parasita-Môr

Desta minha vida em consultoria já encontrei vários tipos de perfis: o narcisista (“eu é que sou bom”), o clássico (Keynes, Marx e pouco mais), o Hitler (“crucificamos o inimigo”), o totó (“temos é que tomar notas”)...
O pior perfil que encontrei até hoje é o do “parasita-môr”, aquele que frequentemente usa expressões tais como;
- “Mudança? E as regras?”;
- “Isso só trás chatices...”
- “A que horas saio?”
- “Esse problema é de impossível solução...”

A nossa sociedade está cheia de “parasitas-môr”. Tipicamente aqueles que só encontram problemas e nunca soluções, melhorias, alternativas... palavras fora do dicionário. Com esses é que não vamos lá. São, normalmente, pessoas que trabalham das nove às seis, não produzem nada de novo (só fazem aquilo que alguém manda), estão-se sempre a queixar (“esta empresa não presta”), arranjam desculpas (trânsito péssimo, filho doente, a terceira avó morreu, etc). Em vez do choque tecnológico, que tal um guerra contra a epidemia dos parasita-môr???

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