Há sete anos que vou a entrevistas e este ano fui mais vezes que nos outros todos juntos. Há aquelas que correm bem, outras que correm muito bem, outras que correm assim assim, algumas que são para esquecer e outras que simplesmente não são.
No início, eram bem mais fáceis. Nos faziam responder a um teste psicotécnico e a perguntas básicas como:
- Como se imagina daqui há 10 anos?
- Por que Economia?
- Descreva os seus pontos fortes e fracos.
Havia um caso engraçado que colocavam a quem queria entrar em vendas: como vender um frigorífico no Alaska.
Agora estamos na fase dos “enigmas”:
- Por que as moedas são redondas?
- Imagine que Lisboa será atingida por um tsunami gigante e temos que retirar toda a população em 3 horas. Que transporte utilizar? Por onde evacuar?
Muito mais interessante e prática a seguinte questão: num projecto de consultoria se tiver que optar entre entregar um projecto atrasado ou entregar a tempo mas com menor qualidade, o que prefere comprometer: a qualidade ou o timing do projecto?
Enfim, este tema dava um bom livro. Com a experiência, aprendi que muitas vezes estas questões não têm respostas definidas. O objectivo é analisar a forma de raciocínio, algum conhecimento, a postura e principalmente a criatividade!
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1 comentário:
Talvez por a área de trabalho ser diferente, nunca me colocaram estas questões... thank God! Penso que não saberia responder.
Mas parece que por mais entrevistas a que uma pessoa vá, há sempre algo que nos surpreende :)
A pergunta mais difícil para mim é: quais são os seus defeitos? Eles estão cá e não são poucos, mas não consigo dizê-los todos :/
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