terça-feira, 27 de março de 2007

Vaya desilusion II

A grande dor da separação depois de quase 4 meses, é a sensação de falhanço com que fiquei. Não consigo perceber onde, mas em algum lado devo ter falhado. Talvez a minha “garra” tenha me atraiçoado. Não entendo como duas pessoas inteligentes chegaram a este ponto. Duas pessoas que gostaram tanto uma da outra durante, praticamente, 10 anos. Tenho vontade de desistir das migalhas e recomeçar. Ou melhor, agarrar no meu coração feito migalhas e construir tudo de novo, como se não tivesse ficado nada para trás... Como se...

2 comentários:

Unknown disse...

Há que dar tempo para se fazer o luto dos relacionamentos, mas antes as amarras têm que ser soltas... só depois poderás e (tenho a certeza) encontrarás um novo amor... esse sim mais à altura das tuas expectativas e da mulher maravilhosa que és ... e quando esse novo amor chegar, o passado já não trará mágoa, apenas recordações. Trust me!


Beijos,

Hannah disse...

Penso que as coisas acabam sempre por chegar ao fim, de uma maneira ou de outra. Infelizmente é assim mesmo... Ou então sou eu que sou uma pessimista de primeira.

Acredito que vai chegar o dia em que não te vais contentar mais com as migalhas, vais querer o todo, construir algo com o todo. Acredito principalmente que esse é o dia em que conseguimos dizer "não". Não, não quero mais disto; não, isto não é para mim. Mas isso é apenas uma coisa que se sente... e não há prazo para que aconteça.

Fazendo um pouco minhas as palavras da Free Speaker: seja o que for que construas de novo, constrói já desligada do passado. Deixa este último passar, desaparecer, até ser apenas uma boa recordação e um sorriso doce nos lábios. Penso que mais do que isto quer dizer que ainda não está completamente esquecido. Se o fizeres estarás a ser justa para com os outros e principalmente para contigo própria.

Força... e sê feliz.